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Imprensa feminina - Como tudo começou

Posted by Meninas do Clique Diário on 17:20
As publicações femininas, ou as escritas por mulheres (mas editadas por homens), começaram bem antes do que se pode supor. Muitos diriam que surgiram após a "Revolução Feminista", mas mesmo sendo oprimida, a mulher buscou dar vazão ao que pensava e o seu primeiro jornal, o inglês The Ladies Mercury, data do final do século XVII.

Quando surgiram, a maioria das publicações abordava temas como moda, culinária e cuidados com o lar, o que levou o pensador Edgard Morin, em 1969, a dizer que “a mulher modelo desenvolvida pela cultura de massa tem a aparência da boneca do amor”. De acordo com a jornalista Dulcília Schroeder Buiton, no livro “Imprensa Feminina”, as pessoas contrapõem a imprensa em geral e a imprensa feminina, no sentido de que o jornalismo de serviços seria mais para mulheres, enquanto assuntos como economia e política seriam voltados para os homens.

Com o passar do tempo, a imprensa feminina passou a ser um espaço de cobrança de igualdade, como, por exemplo, o direito ao voto e outras reivindicações feministas.

No Brasil, o primeiro jornal feminino foi o “Espelho Diamantino”, de 1827, em que se lia “dedicado às senhoras brasileiras”. Tratava de política, literatura, belas-artes, teatro e moda, e era feito na cidade do Rio de Janeiro. Nos anos seguintes, muitas outras publicações do mesmo gênero surgiram, mas todas dirigidas por homens.

Outro jornal brasileiro que merece destaque é o "A Família" aquele que teve a maior duração (1881-1897) e também o maior número de colaboradoras escritoras, como Inês Sabino, Anália Franco, Maria Amélia de Queirós, Corina Coaracy, Marie Benotte, Revocata de Melo entre outras. Entre os temas abordados estavam o direito ao voto, o direito de serem médicas, advogadas, professoras ou de seguir a carreira teatral (que era associada à prostituição).

Já no fim do século XVIII, surgiu, na França, a primeira publicação que tratava sobre o desejo de emancipação da mulher, o "L'Athénée des Dames" , que foi fechado em 1809 por ordem do imperador Napoleão. Em nosso país esse tipo de jornal passa a existir no final do século XIX e sendo um expoente, “O Sexo Feminino” da professora mineira Francisca Senhorinha da Mota Diniz, lutava pela educação das mulheres.

No ano de 1896, na França, aparece o primeiro periódico feito 100% por mulheres, o "La Fronde" que apresentava assuntos variados indo dos serviços sociais até o esporte. Foi uma publicação de grande expressão na França.

Em solo tupiniquim a primeira publicação de destaque foi a "Revista Feminina", veiculada de 1914 a 1936, e como sua dona era da alta sociedade, contou com a participação de escritores famosos, como Olavo Bilac. Na década de 40 aparece a "Página Feminina", uma publicação semanal vespertina, com colunas sobre beleza, moda e culinária. Porém, o grande marco foi em 1952 com a revista "Capricho" que existe até os dias atuais, no entanto seu público-alvo, agora, são as adolescentes.
Mesmo que o espaço ocupado pela mulher na mídia esteja crescendo, ainda há resquícios de preconceito. O gráfico abaixo mostra a distribuição do trabalho feminino por mídia. A faixa preta indica o número de mulheres trabalhando em cada uma das mídias.
Fonte: Maxpress/ Revista Imprensa


Analisando a evolução da imprensa feminina e também a participação da mulher nas diferentes mídias, pode-se observar o progresso do chamado sexo frágil na sociedade. Antes, uma cidadã de segunda classe vivia apenas para cuidar da casa e do marido; hoje, além de tudo isso, ainda trabalha e tem a necessidade de se informar sobre o que acontece ao seu redor. O primeiro jornal feminino

http://www.bl.uk/popups/ladiesm.html


Fontes: http://www.evirt.com.br/mulher/cap01.htm ,
http://msn.bolsademulher.com/estilo/materia/so_para_elas/5466/3
http://consorcio.bn.br/scripts/odwp032k.dll?t=nav&pr=mic_pr&db=mic&use=cs0&rn=2&disp=card&sort=off&ss=51745787&arg=espelho
http://kplus.cosmo.com.br/materia.asp?co=119&rv=Literatura)
http://www.blogger.com/www.revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewPDFInterstitial/536/488


10 Comments


achei interessante o texto, parabéns...

eu só tive aflição ao ver a charge..=O


está tudo perfeito, os textos estão bons e muito objetivos ! PARABENS !


Boa, mando muito.
Ta muito bem escrito, organizado e interessante.
Fato. Prende a atenção do leitor, apesar de ser grande fica fácil de ler.


Engraçado q a mulherada pede direitos iguais, só no que lhes convém, ninguem luta por servico militar obrigatorio pras mulheres por ex.

Fora q hj mesmo fui entregar um trabalho na faculdade, 2 dias atrasado, e o professor nao aceitou. Meia hora depois minha amiga, foi entregar alem do professor aceitar e pedir pra ela nao contar pra ninguem, passou o email pessoal dele pra menina .....

Direitos iguais hj em dia é muito relativo


Bom...
Eu nâo gostei muito, o texto está repetitivo e sem informaçôes úteis.

1 DE ABRIL..mentirinha xumariana! ahuahuahu
TA ÓTIMO! vocês vão dar orgulho a profissão de jornalismo!

te amo Mariana Ortiz


Bom, o texto fico bom, mas esqueceu de por que somos nós HOMENS q mandamos


O querido?! quem você pensa que é?! no nosso relacionamento quem manda sou EU (lado feminino) Obrigada! Te amo amor


Gostei do texto! Claro, objetivo, interessante...

Keep da good work, ladies!


Muito legal, gostei do design!


Capricho participando diretamente da evolução da mulher na imprensa? :O HAUHAUHAUHHUHH'
quem diria não? xDD


Mas, enfim meninas, texto mto bom ^^
É importante que nós conheçamos e demos valor a essas mulheres, revistas, periódicos que foram importantíssimo para que hoje pudessemos escolher nossa profissão e encontrar muitas outras mulheres pelas mais variadas mídias.
Como em vários outros campos, a mulher sempre foi descriminada. Mas, com força conseguimos nosso espaço no jornalismo tbm afinal :D


beeijo meninas :*
Sucesso!

Jak
[Blog Terceira Visão]

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